A Equoterapia vai muito além de uma terapia cheia de benefícios físicos aos seus praticantes. Ela proporciona superação diária de desafios, tanto para quem pratica quanto para a equipe de trabalho, além de muitos aprendizados e construção boas memórias de ambos os lados.
Esse foi o caso do João Marcelo, de 7 anos, que possui Síndrome de Down. Ele iniciou a equoterapia há 7 meses e, no início, se recusava até a sair do veículo que o levava ao local, demonstrando muito medo.
Os profissionais – psicóloga, fisioterapeuta e equitador – iniciaram um processo de dessensibilização e reforço positivo, se aproximando de João inicialmente com outros objetos fora do picadeiro, depois fazendo-o sentir-se seguro para entrar no picadeiro, puxar o cavalo para passear e ir perdendo o medo (que não era apenas do animal, mas também de altura).
Até que, meses depois, João Marcelo já monta a cavalo sentindo-se confiante e seguro, tendo superado o medo da altura e do animal. Uma conquista especial para o menino e também para toda a equipe.
Esse foi o caso destaque do mês de janeiro, no qual foram feitos 37 atendimentos, dentre 15 praticantes. A equipe trabalha com mais de 30 praticantes, mas, devido ao mês de férias, a quantidade abaixou no período.
A Equoterapia é uma iniciativa do Instituto Cavalgar, criado e gerido pelo Sindicato Rural de Campo Verde e que atende gratuitamente crianças que possuem necessidades especiais, em decorrência de distúrbios físicos, mentais ou emocionais.
O projeto é realizado graças às doações de pessoas e empresas. Quem quiser conhecer melhor e contribuir, pode adotar um praticante, por meio da doação dos recursos. Saiba mais pelo telefone (66) 3419-2111.
